Manchas de suor nas roupas, mãos constantemente úmidas, suor mesmo em dias frios. Esses são alguns sinais da hiperidrose, condição que afeta cerca de 3% da população e que tem tratamento
Manchas de suor nas roupas, principalmente embaixo dos braços, causam constrangimento para a maioria das pessoas. Muitas imaginam que é normal suar demais, principalmente quando a temperatura está elevada. Mas em alguns casos, o indivíduo transpira além do necessário — isso é uma condição que leva o nome de hiperidrose.
A hiperidrose é o suor em excesso. O suor é uma defesa do nosso organismo para manter a temperatura do corpo regulada. Quando o tempo está muito quente ou quando praticamos atividades físicas, a transpiração é uma forma de eliminar o calor, ajudando a manter o organismo em equilíbrio. Mas quando ocorre em excesso, temos a chamada hiperidrose.
Na maioria dos casos, o quadro não está relacionado a nenhuma doença, ou seja, trata-se de uma condição primária localizada em algumas partes do corpo. A hiperidrose é mais comum em regiões como axilas, palmas das mãos e solas dos pés, mas a pessoa também pode apresentar um quadro de suor excessivo no couro cabeludo, abaixo das mamas, nas virilhas ou na face.
Na hiperidrose, não é incomum que a pessoa transpire excessivamente até quando está em repouso.
A hiperidrose pode se apresentar em dois tipos:
Os principais sintomas da hiperidrose são:
Os sintomas podem piorar com o calor ou com estímulos emocionais, mas a hiperidrose não é considerada um distúrbio psicológico.
Embora a hiperidrose primária não tenha causa conhecida, acredita-se que ela tenha um componente genético/familiar. Estima-se que cerca de 30 a 50% dos pacientes que sofrem com aessa condição possuem um parente de primeiro grau, como pai ou mãe, com o mesmo problema.
No caso da hiperidrose secundária, ela pode ser causada por condições diversas de saúde, como câncer, diabetes, doenças da tireoide, alterações hormonais, menopausa e o uso de certos medicamentos.
Inicialmente, a condição é diagnosticada por meio da avaliação clínica do paciente. O diagnóstico se dá apenas pela avaliação do aumento de suor.
Além do relato do paciente, a hiperidrose pode ser avaliada por meio do teste de amido-iodo.
No teste de amido-iodo, uma determinada quantidade de tintura de iodo é colocada em diferentes pontos do corpo do paciente. Após alguns minutos, borrifa-se amido no mesmo local. Conforme o paciente sua, seu suor muda de cor e é possível observar, com o exame, não só a quantidade de suor, mas também em que pontos do corpo ele costuma ser mais eliminado.
A hiperidrose não tem cura, mas pode ser tratada. O tratamento é feito após determinada a causa do problema. No caso de hiperidrose primária, o médico dermatologista pode indicar:
O médico dermatologista é o profissional indicado para tratar a hiperidrose e deve ser consultado quando o suor excessivo estiver causando incômodos e impactando a qualidade de vida do paciente.
Esse profissional é quem pode fazer um diagnóstico preciso para avaliar se essa condição pode ou não estar relacionada a algum quadro de saúde e quais os tratamentos mais indicados.
Se você quer saber mais sobre hiperidrose, marque uma consulta com a Dra. Marcela Uehara.
Fontes:
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